Quando se fala em café, especialmente dos produzidos em terras mineiras, o assunto rende prosa boa. Não existe só um tipo de café, não. Existe um universo de possibilidades que vai desde o tipo do grão até o jeitinho de preparar. E tudo isso influencia no sabor final que chega à xícara. Aqui, vamos mostrar um apanhado geral dessa rica experiência chamada café mineiro, com um toque educativo e acolhedor pra todo mundo entender.
Um mundo de cafés
Nem todo café é igual. Os grãos mais conhecidos são os do tipo Arábica e Robusta. O Arábica, muito cultivado em terras mineiras, tem sabor mais suave, mais doce e com notas frutadas. Já o Robusta tende a ser mais forte e amargo. Cada variedade tem seu valor e pode agradar diferentes paladares. E é bom lembrar: o café mineiro, com sua tradição e cuidado no cultivo, costuma ser Arábica da mais alta qualidade.

A influência da torra e da moagem
A torra é um dos segredos do café bão. Uma torra clara conserva o sabor original do grão, trazendo mais acidez e leveza. A torra média equilibra doçura e corpo. Já a torra escura entrega um café mais intenso, com notas de chocolate, castanha e menos acidez. O mesmo acontece com a moagem: fina pra café expresso, média pra coador de papel, grossa pra prensa francesa. Cada combinação muda o sabor na boca.
Temperatura, recipiente e método
Na hora de preparar, o cuidado continua. A água não pode estar fervendo demais, não. O ideal é entre 92 e 95 graus Celsius. Recipientes de cerâmica ou vidro costumam preservar melhor o aroma. E o modo de preparo também influencia: coado, na prensa francesa, espresso ou no bom e velho coador de pano… Cada método puxa um tipo de sabor. O importante é experimentar.
O sabor do café mineiro
Para o mineiro, o café vai além da bebida. É motivo de encontro, é carinho em forma de xícara. A tradição cafeeira do estado, com fazendas que cuidam de cada grãozim com carinho, faz do café mineiro um dos mais respeitados do país. Seja no campo ou na cidade, sempre tem um café quentim esperando pra acolher.
Cada um com seu gosto
No fim das contas, o que vale mesmo é o gosto de cada um. Tem quem goste de café forte, amargo, com torra escura. Outros preferem mais suave, frutado, com torra clara. E tá tudo certo! O importante é conhecer, experimentar e achar o seu jeito de tomar café. O café mineiro permite essa viagem sensorial, cheia de possibilidades.
Então, da próxima vez que for coar um cafezim, lembre-se: mais importante que seguir regra é encontrar o sabor que faz você suspirar de prazer. Porque, aqui em Minas, café bom é aquele que deixa a conversa mais gostosa e o coração mais quente.